Alguns dos derramamentos de petróleo mais significativos na história do estado de Washington aconteceram no Estreito de Juan de Fuca e no Mar Salish.
Um navio de reboque de resposta a emergências (ERTV) está pronto 24 horas por dia, 7 dias por semana, no ponto noroeste da Península Olímpica, no porto da Baía de Neah, para responder rapidamente.No entanto, as marés desafiantes afectam a sua prontidão e a capacidade deste navio de grande calado navegar no canal.
Isso está prestes a mudar com um projecto do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, que começou a 11 de Dezembro, para fazer melhorias na navegação através do aprofundamento do canal de entrada do porto.
Uma draga de oleoduto hidráulico aprofundará o canal de entrada de 4.500 pés para -21 pés de sua profundidade atual, permitindo acesso irrestrito para rebocadores oceânicos, barcaças e navios maiores que transitam pela Baía de Neah durante a maré baixa.
Espera-se que o USACE remova até 30.000 jardas cúbicas de material sedimentar nunca antes dragado do canal, que deve levar dois meses para ser concluído, dependendo das condições climáticas.
“Este projeto ajudará a garantir que o rebocador de resgate baseado em Neah Bay esteja pronto para responder às emergências marítimas na costa de Washington”, disse Rich Doenges, diretor da Região Sudoeste do Departamento de Ecologia de Washington.“Acreditamos que o aprofundamento do canal representa um passo necessário para evitar impactos no sensível ambiente costeiro do nosso estado e preservar a nossa costa do Pacífico.”
A gerente de projetos do distrito de Seattle e bióloga Juliana Houghton enfatizou como o material dragado é perfeito para reutilização e ajudará a fortalecer uma praia próxima.
“Colocaremos o material dragado de uso benéfico em uma área ao longo da costa que precisa de reabilitação devido à falta de sedimentos naturais.," ela disse.“O objetivo é restaurar o habitat entre marés, depositando o material dragado como alimento para a praia..”
O aprofundamento do canal de entrada da Baía de Neah reduzirá os custos operacionais dos rebocadores de resposta a emergências, minimizando a necessidade de os navios permanecerem fora da baía em águas mais profundas durante a maré baixa.